A embalagem e a sua ligação com o consumidor

O processo de criação de uma embalagem deve ser realizado com o objetivo da embalagem agradar ao consumidor final e não à marca. É aqui onde muitos designers e marcas falham, porque não pensam no utilizador final, não pensam na utilização que o consumidor vai dar à embalagem. Criar uma embalagem nova e apelativa não é suficiente, é preciso que seja prática, de fácil utilização e amiga do ambiente.

A embalagem é o que chama a atenção de um consumidor para um produto, logo os consumidores criam espectativas do produto só de observar a sua embalagem. Uma embalagem atrativa e eco-friendly é sempre um bónus, mas o seu estilo não é suficiente, esta tem de ter um desgin funcional. A embalagem acima de tudo tem de ser prática, de fácil manejo e abertura, não deve exigir um esforço extra ou obrigar o consumidor a perder demasiado tempo para retirar o produto.

Depois, a embalagem não pode promover o desperdício do produto, este tem de ser utilizado até ao final e posteriormente a embalagem deve poder ser reciclada ou reutilizada, não apelando assim ao desperdício do produto ou de materiais.

E por fim, a embalagem deve transmitir exatamente o produto que contém, não deve induzir o consumidor em erro ou transmitir uma ideia enganosa. O consumidor espera poder encontrar na embalagem as informações específicas do produto, dos ingredientes, da marca, de modo a saber o que está a comprar, assim estas devem ser o mais precisas possíveis.

O consumidor tem de ter um papel central na criação de uma embalagem. A embalagem tem de ser pensada em resolver os problemas do consumidor com a sua utilização, ao simplificar o seu processo de utilização do produto, a inovação passa por aí e não apenas pelo melhoramento da imagem.

Após tudo isto a embalagem pode fidelizar os clientes à marca. O design de uma embalagem tem de fazer com que o consumidor se sinta especial, se sinta bem ao utilizá-la, que apele às suas emoções e a torne numa experiência única.

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